domingo, 25 de abril de 2010

O pônei, a fada e eu




 E mais uma vez fui interrompida por aqueles que mais amo
Todas as minhas palavras foram caladas, como uma canção bela & esquecida

Há tanto tempo eu quero compreender melhor tudo aquilo que admiro
E isso sempre me escapa,
E eu não sei em qual tentativa me encontro agora

Penso que prefiro não conhecer o mistério
Apenas admirá-lo para justamente continuar admirando-o

E o imperialismo sentimental vinga, vinga, vinga, vinga-se
Eu ouço a marcha, não consigo escapar da marcha
A marcha entre o pós e o pré, nunca agora.



...Dedicado à Maria Amélia, saudades, em algum lugar de 2002.
Foto por Amandla R., modelo Karol Zin.

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