Quando era pequena sofria pequenas ausências de mim,
Era como se meu ser fosse todo lá atrás do meu corpo e ficasse escondido assim
Em algum lugar das costas ou do rim
Eu entrava em branco e brincava de me encontrar na ausência do pensar/ser/estar
Onde estou? Por que não sou?
Hoje nem tento isso, embora ainda me procure sim
Se isso voltar a me acometer, talvez algum estrondoso remédio viesse me preencher
Porque quando se é criança não se pensa em loucuras
E sim em eternas aventuras.
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