A passarinha-rainha está ausente
No riacho de ninho
Aqui, teus objetos todos obsoletos
Cheios de propósitos,
Firmes e íntegros como a tua carne
Pele – pluma – flutua - morena
Mas volta logo pra tua ansiosa e vagarosa alegria
Torpor de amor de 122 dias,
Comemoro teu pouso e morada em minha (p)alma
Bebe tudo o que possuo
E me ensina a cada alvorada que o pôr-do-sol e o
vento são as únicas vestimentas
Alenta, como um cancioneiro incansável e ritmado
Espalha o canto dócil nos calos de minha mão
Que desliza na plumagem infinita de teu voo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário